22/06/2010

bestas há em todo lado

estou-me a lembrar de uma especial que encontrei ou me encontrou no FB; como todos já ouviram para muitos "o local de engate". Bem como nunca me tinha acontecido nada parecido até discutia este parecer, até porque lá encontrei pessoas que não via há uma porrada de anos e tem sido muito engraçado, reactivar alguns desses contactos. 
Ontem uma besta, manda-me uma mensagem com uma pergunta de algibeira, de novela de cordel manhoso: - Qual é o gosto da tua boca, disse-lhe que já ia ver. E fui ver onde estava o botão do delete para tirar aquele caramelo das minhas realações.

Ficou-me a pergunta, será que estas abordagens manhosas, com falta de gosto resultam? Se sim não será o FB que tem que ser enxovalhado e sim as bestas que se emocionam com estas fatelices.

09/06/2010

somos

dos mais pacíficos, ora se não fosse assim como poderíamos ter feito a revolução das flores ou aguentar a máfia. Espero que não tenham perdido muito tempo a chegar a esta fantástica conclusão.

04/06/2010

turista

completamente acidental; desde que me mudei para o meu novo bairro que descobri o eléctrico como meio de transporte. E não é que estou a adorar! Eu usava este transporte em S. Francisco e delirava, contava-lhes sempre que também os tínhamos em Lisboa. Sem lhes dizer que euzinha, nunca tinha andado num.

Agora ando e sabe-me bem sentar-me a olhar as vistas, sinto-me turista, bem disposta a olhar Lisboa com a curiosidade que se olha para as coisas novas.

Entretanto estas aventuras têm-me dado a oportunidade de sentir na pele uma coisa que ouvi muitas vezes dizerem; o português é mesmo prestável para o turista e é; desde ser interpelada com admiração se por acaso me ouvem a falar ao telefone e percebem que sou portuguesa - ah pensava que a sra. era estrangeira. Ou então na hora de sair que me vêm olhar à procura do botão, que alguém prontamente aperta e me faz sinal que já está.

01/06/2010

gajos e gajas

todos nós passamos por crises existenciais, fora de tempo ou melhor em tempos diferentes; as gajas falam, choram, os gajos calam-se e inventam mil desculpas só para não admitir que andam perdidos e têm vontade de hibernar.

As gajas vão tendo paciência até que deixam de ter.